Sim hoje estou num dia particularmente, particular… sui generis … sim, porque não?!
Há uns anos tive uma colega de trabalho que era apaixonada pelos livros de Nicholas Sparks… ora eu sendo fã de Stephen King, Ray Bradbury e Heinlein não a percebia… enfim, ela falou-me num livro: as palavras que nunca te direi e eu, apaixonei-me pelo título e por aquilo que aquelas palavras transmitiam sem necessidade de ter nada em parêntesis. Comecei a ler o livro e, perdoem-me (ou não) as pessoas que gostaram do livro e do filme: Eu não apreciei o livro! (para quem me conhece isso quer dizer que não gostei dele). Mas adoro o título e devo admitir que o senhor sabia escolher um título!
Enfim, todos temos palavras que nunca dizemos. Palavras que nunca ouvimos!
Palavras que gostávamos de dizer e palavras que gostávamos que nos dissessem. E nem é preciso que sejam do sexo oposto, por questão de romantismo (ou do mesmo sexo que nisto do amor o que interessa é senti-lo verdadeiramente).
Hoje, neste meu dia sui generis fui ouvindo ao longo do dia palavras, frases e afirmações que sempre quis que me fossem ditas sem que eu as pedisse ou que ficassem bem. Hoje ouvi-as e, o que raramente acontece… fiquei de olhos esbugalhados a pensar para mim o que dizer? Afinal estarei a sonhar, a imaginar idealismos irreais e bonitos ou os ouviditos estão mesmo a captar bem?
Hoje as pessoas deixaram-me com uma nova fé. Ainda existem pessoas, que como eu, são brutalmente frontais, ironicamente bem dispostas, revoltadas bem-humoradas de forma negraaaaaa e que não têm paciência.
E eu, ironicamente, dei por mim a participar numa conversa em que participava com esgares e abrir de olhos. Parecia um script escrito na minha cabeça e que eu “telepaticamente” enviava para os cérebros alheios… qual puppet master …