Hum…
Este post poderia ter tantos nomes, que não me decidi a dar-lhe nenhum!
Não sei se por cansaço, se por sentir remorsos de dever aos lençóis algumas horas de merecido repouso, se por sentir que a vida é injusta e nós tantas vezes injustamente impotentes, se por revolta revoltante e revoltada com algumas características que se descobrem nas pessoas se por zanga interior comigo mesma por tantas vezes tapar os olhos e não querer ver o que tenho à frente a realidade é que na noite passada dei por mim alheia à conversa que me rodeava e revia mentalmente um tudo de nada.
Seja por daquilo que for… o resultado é mesmo este!
As coisas que devo ter deixado no útero de minha mãe com a pressa de conhecer o mundo:
O gosto pelo cor de rosinha
O prazer de usar camisolas curtinhas a mostrar a banhoca da barriga ou o prazer visual de as ver passar assim por mim
O prazer de me levantar umas horinhas mais cedo para passar creminhos, pozinhos, batonzinhos e outros inhos no rosto e parecer pior do que sou ou pareço
Achar anormal ou aberrante Gastar em livros, cd, vinis, dvd o que outros gastam em malinhas, malões, sapatos e outros
O ficar contente por me chamarem gaja
Apelidar, contente da vida os outros de gajos ou gajas
Usar o lema antes em má companhia que sozinha
Ficar contente e segura com uma só fonte de informação
Achar que o que sei chega
Adorar carneiradas e ter como objectivo de vida ser cor de rosinha e igualzinha a toda a gente
Andar nas nuvens ((tenho vertigens)) a pensar que o Príncipe encantando anda atrás de mim
Preferir Pop a Rock
Pedir desculpas
Pedir desculpas por não aceitar somente o que me é dado e lutar por mais
Gostar de pessoas com diarreia verbal fisicamente perfeitas porque são bonitas e preferir a diferença tenha ela a forma que tenha!
Esconder aquilo que sou!
…
Hum…
Este post devia chamar-se: I’m sorry… for be what I am… Fuck you for thinking People are only perfect when they are like you!
Solidão é ser o que querem que sejamos e não o que somos!