Na entrada do edifício sobre a enorme porta de vidro fosco estava escrito: Entre somente se conseguir responder à pergunta. Mas não existia pergunta! Abri as portas e no imenso hall branco não via nada! Onde estaria a pergunta?! Fui repelida e vi-me novamente à porta... e agora? Qual era a pergunta?
Naquela imensidão de vidro por mais que olhasse não encontrava nenhuma pergunta, será que era uma pergunta sobre o edifício
Arrisquei. Porque tens uma forma tão estranha, quem te idealizou assim?
Entrei, desta vez o hall já não era branco mas sim vermelho.
Vi-me de novo à porta, n definitivamente não era aquela a pergunta.
Tentei várias vezes sempre sem sucesso. Perguntas sobre o edifício, a sua funcionalidade, filosofias de vida e blá, blé, bli, …
Entretanto apareceu um rapaz… envolto em nevoeiro… não resisti e apelidei-o de D. Sebastião! Sentei-me num dos pedregulhos na entrada e preparei-me para ver o que lhe acontecia!
No interior da minha cabeça já imaginava como seria expelido… o que aconteceu umas dezenas de vezes! Ri-me silenciosamente nas primeiras mas depois… tive pena dele! Aproximei-me para o ajudar e perguntei-lhe: Porque não pára?
Olhou-me como se fosse louca entrou e desta vez não foi repelido! Fiquei estupefacta…raios! Ele tinha acertado na pergunta! A porta abriu-se e vi-o… envolto no nevoeiro…
- Obrigada, entrei graças a si!
Nem esperei que a porta se fechasse… corri e gritei: Porque não desistimos mesmo quando não nos querem???
E não fui repelida. Mas novamente me encontrei de frente a um outro edifício, desta vez mais baixo, mas igualmente belo e … branco! Na fachada a mesma instrução. Lá entrei e repeti a questão anterior e … que surpresa… fui repelida!
Cai estatelada no chão e só então me apercebi de que existiam outras pessoas
Estaria no purgatório? Bolas não me lembrava de ter morrido!
@ Com a gentil co-autoria de Passodianisto