There is always more then meets the eye!

23
Out 05
Recebi este texto por mail, que já havia lido no Expresso! Não resisti a postá-lo, espero que apreciem!
;) Apreciei, gostei,bisei, amei... iei, iei, iei....
@
"Há coisas que não são para se perceberem. Esta é uma delas. Tenho uma coisa para dizer e não sei como hei-de dizê-la. Muito do que se segue pode ser, por isso, incompreensível. A culpa é minha. O que for incompreensível não é mesmo para se perceber. Não é por falta de clareza. Serei muito claro.

Eu próprio percebo pouco do que tenho para dizer. Mas tenho de dizê-lo.
O que quero é fazer o elogio do amor puro. Parece-me que já ninguém se apaixona de verdade. Já ninguém quer viver um amor impossível. Já ninguém aceita amar sem uma razão. Hoje as pessoas apaixonam-se por uma questão de prática. Porque dá jeito. Porque são colegas e estão ali mesmo ao lado. Porque se dão bem e não se chateiam muito. Porque faz sentido. Porque é mais barato, por causa da casa. Por causa da cama. Por causa das cuecas e das calças e das contas da lavandaria. Hoje em dia as pessoas fazem contratos pré-nupciais, discutem tudo de antemão, fazem planos e à mínima merdinha entram logo em "diálogo".
O amor passou a ser passível de ser combinado. Os amantes tornaram-se sócios.
Reúnem-se, discutem problemas, tomam decisões. O amor transformou-se numa variante psico-sócio-bio-ecológica de camaradagem.
A paixão, que devia ser desmedida, é na medida do possível. O amor tornou-se uma questão prática. O resultado é que as pessoas, em vez de se apaixonarem de verdade, ficam "praticamente" apaixonadas.
Eu quero fazer o elogio do amor puro, do amor cego, do amor estúpido,do amor doente, do único amor verdadeiro que há, estou farto de conversas,farto de compreensões, farto de conveniências de serviço.
Nunca vi namorados tão embrutecidos, tão cobardes e tão comodistas como os de hoje. Incapazes de um gesto largo, de correr um risco, de um rasgo de ousadia, são uma raça de telefoneiros e capangas de cantina, malta do "tá bem,tudo bem", tomadores de bicas, alcançadores de compromissos, bananóides,borra-botas, matadores do romance,romanticidas.
Já ninguém se apaixona? Já ninguém aceita a paixão pura,a saudade sem fim, a tristeza, o desequilíbrio, o medo, o custo, o amor, a doença que é como um cancro a comer-nos o coração e que nos canta no peito ao mesmo tempo?
O amor é uma coisa, a vida é outra. O amor não é para ser uma ajudinha.
publicado por crowe às 00:03

20
Out 05

Saudades… Ai quem não as tem?!?!?!?!?!?


 


Não há mal em tê-las… em senti-las e em dizê-las, nomeando cada uma das saudades com pormenores de um dicionário ou de uma enciclopédia.


Eu tinha saudades de me rir mostrando os dentes todos. E tinha saudades ainda maiores de passar uma tarde preguiçosa com amigos com saudades minhas no olhar!


E tinha saudades, e continuo a tê-las, porque uma tarde aplacou mas não matou, as saudades (ou saudadinhas) de me rir a bandeiras despregadas por entre olhares amorosos trocados entre pessoas que são, como todos os habitantes deste planeta: loucas e defeituosas! Pessoas que falham, caem, sujam as mãos e se besuntam quando comem gelado… que são pessoas, adoráveis…Super Homens e Super Mulheres: os meus amigos.


Tinha saudades deles correrem para me abraçar e de sentir abraços quando me olham e ouvem…


Tinha saudades! Mesmo muitas… Assim saudades, saudadinhas, grandes de ouvir alguém dizer de tantas maneiras inaudíveis que lhes faço falta… só por mim, e só por eles e só porque existimos e somos nós!


Tenho saudades que não morrem… as saudades são vossas das coisas que não dizemos, das que sabemos… eu tenho saudades vossas Super Amigos… aqueles que inventaram cores e pintaram o mundo comigo!


 

publicado por crowe às 21:07

19
Out 05

More then you see


More then I say


More then a plea


 


More then away from us


More then anything


More then you see with your human eyes


I’m more then just a women…


More then the dream… or the true


I’m more…Then just easy smiles


More then the plea you see


I show!


I’m the lie I say… when I say I love to fly


I’m afraid to fly! Afraid of eyes like yours


I’m More afraid of your eyes then I’m afraid to fly…


 


I’m more then you see


I’m just a plea… look inside you will see


The real me… more then words…not just smiles!


I’m more…then a lie you see… I’m just me…


More then a woman and always just me!

publicado por crowe às 22:37

09
Out 05

O céu estava cinzento!

As nuvens carregadas!

Ao longe trovoada quebrava o silêncio mudo da casa!

Quantas vezes tinha prometido que nunca mais iria chorar mais do que uma simples lágrima?! Já nem eu própria acreditava nas minhas promessas a mim mesma!

A casa estava vazia e apesar de abertas as janelas nada entrava!

A luz baixa, os sons do mar, os gritos das gaivotas… nada!

Fechei as janelas zangada… podia começar a chover de repente e assim podia entrar a chuva e eu teria uma casa cheia de …água… que não viesse dos meus olhos!

Olhei para a cama, muito bem arrumada e num acesso de raiva desfi-la! Amarrotei os lençóis, espanquei as almofadas, atirei o edredão para o chão… nada me sossegava! Atirei-me para cima da cama desfeita, dos lençóis amarrotados… e prendendo o choro adormeci…acordei com o som da chuva a bater violentamente na vidraça das janelas e com o som do telefone!

A Joana… vinha a caminho com o Pedro! M***da! Não queria ver o Pedro!

Disfarcei os olhos inchados e vermelhos o melhor que pude e acendi a lareira. Ouvi o carro chegar enquanto refazia a trança… Não queria ver o Pedro!

A Joana entrou tagarela e feliz como sempre e o Pedro olhou para mim, o olhar estava vazio como a minha casa até a chuva ter chegado.

Não conseguia olhar para ele… não que sentisse raiva!... Sentia fúria e culpa! Mas esses sentimentos eram meus, não dele, não nossos… meus!

Entre chás e scones… lá para o fim da noite lá percebi pelo olhar dele porque tinha vindo com a Joana! E aí sim, tive realmente vontade de chorar… mas lágrimas gordas, nada de fiozinhos de água… Lágrimas com conteúdo… Ele tinha aparecido para fazermos as pazes… depois de dias…

Depois de horas entre trocas de olhares…fizemos as pazes sem palavras…!

Chiça às vezes abomino mesmo ser mulher! A facilidade com que choramos e nos sensibilizamos… raios partam as hormonas! Mas às vezes, odeio os homens e a sua facilidade em racionalizar tudo e, aí, adoro ser mulher!

Mas… adoro, especialmente: o cheirinho a canela que vem da cozinha pela manhã quando ele está, a facilidade com que fazemos as pazes, a forma como comunicamos com o olhar e o modo como a minha temperatura se adequa à dele só por estarmos perto… Odeio sentir-me magoada com coisas tão pequenas como palavras ou a falta delas… não conseguir deixar de me sentir vulnerável… tão vazia e tão preenchida ao mesmo tempo por me sentir como sinto: enamorada!

Chorar como uma tonta, ralhar-me a mim própria para momentos depois sorrir como uma tonta muito tonta com os olhos brilhantes … A minha amiga Joana chamar-lhe-ia “relação entre homem e mulher: insondável, indissociável ” e eu questiono-me: Relação ou ralação?!

Não sei! O que sei é que quando as "janelas" estão realmente abertas entra sempre algo... mesmo que um simples som... Quando as fechamos... ficamos vazios! Não choramos mas também não rimos!

publicado por crowe às 19:30
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