Um toque teu e ressuscitei
De uma morte que não ocorreu…
Vesti-me de festa e iluminei a minha noite
Fria e escura até te sentir…
As noites tornaram-se dias de êxtase
Num beber de vida e alegria!
Bebo da tua boca em beijos sem sombra nem perigo
Pedaços de vida e ressuscito a cada toque!
Beijar a tua boca merece que reze
Em todas as religiões e credos inventados na crença humana
O firmamento é o meu horizonte ...Entrelaçada a ti!
Um pouco de ti para sobreviver aos dias
Sem loucura ou êxtase …sem canções da tua alegria!
O gigli do teu riso…
Contigo as horas passam devagar… entre beijos que bebo,
Essência que me ofereces entre corpos que se confundem,
Alegria que me presenteias e demónios que assassinas entre
Sussurros segredados aos ouvidos que oiço e recebo como
Orgasmos auditivos! De tudo e por tudo fruo da vida por mais cinzenta que seja
De tudo e por tudo o êxtase está impresso em mim
Como a minha boca inventa preces enquanto se sente beijada
Por ti!
Temo o dia em que as noites voltem a ser frias e negras e eu de Festa não me vista…
Toca-me, sente-me e bebe-me tal como eu… em êxtase!