O Amor é um estranho
Que nos abraça quando passa!
Ficamos com a visão nublada
A face enrubescida
O sorriso plantado nos lábios!
Estranho!
Gostamos da chuva e do frio porque sentimos calor
Estranho!
O abraço do sentimento faz mover as máquinas da nossa imaginação
Propulsionam-nos para a frente!
Inventamos asas de metal
Tentamos voar
Para chegar onde o amor nos queira levar!
Quando caímos no chão… alguém nos levanta!
Não é o amor paixão… é a amizade com asas tecidas de seda…
Estranho, Inventamos asas para voar
Porque queremos amar…
Mas a amizade tem asas tecidas que nos levantam
Num sopro de vento... calando lamentos
E essas ninguém inventa…
Estranho!
Tão suaves e frágeis… levantam-nos no ar…
Quando o amor não mais se deixa abraçar!
Estranho!
Sentir... estranho!
@Hoje alguém me pediu que escrevesse sobre alguém que ambas conhecemos... aqui fica o agradecimento pela ajuda prestada amiga(o trabalho só dá trabalho!!!!)... não é a definição que me pediste mas... é o que vejo dela!
Dir-te-ei em pedaços pequeninos
Para que oiças a minha voz
Adocicada e aquecida para ti!
Na minha cabeça existe
Só este pedaço de realidade
Real para mim… imperceptível para ti!
Olhos de vidro… Lagos impenetráveis
Profundos e amáveis!
Queria mostrar-te o mundo com os teus olhos!
Abraçar-te com a tua força!
Num abraço, podes ser só tu
Pequenina como és (grande como não conheço ninguém) e…eu…posso ser só eu!
Nem sempre as paredes de gelo podem ser intransponíveis
Um leve sopro pode roubar-te a frieza e instalar-te um sorriso
Sorri hoje e ouve-me com atenção!
Prometo que não digo a ninguém que apanhei por ti os socos que a vida te guardou para este dia…
ergui os punhos e lutei por ti!
Prometo que não conto a ninguém,
Que baixaste a guarda e sorriste abertamente!
Nem sempre a tua força aguenta… Sossega… descansa…
Hoje estou aqui a ser forte por ti
Acalma-te e sorri com olhos de vidro…
Espelha-nos em ti…com magia intransponível, Intrigante, inigualável…
intimidante na maneira de ser
Com sorrisos tão meigos e promessas tão doces sem saberes!
Embala-te num abraço porque eu estou
Embrenhada em aplacar-te o cansaço que não acusas
A dor que não revelas…