Que enreda a génese deste meu logro insano
Corro quixotescamente para a rectidão, abomino o oblíquo
Sou trovador desesperado em busca do meu meridiano
Ostento argumentos desde que me vejo neste espelho meu
Onde me miro de tempos a tempos com assaz curiosidade
Rapino a caras estranhas a pergunta Quem sou eu?
E divirto-me a cada dia na senda desta minha verdade
Todos me pintam com cores diferentes das que acho ter
Chamam-me por nomes e epítetos que me dão esperança
Retiro do palco este titerista de emoções que aprendi a ser
E apaziguo-me sentenciando-me com renovada temperança
@autor: Mr. Utopia