Esta é a noite em que as luzes não se acenderam
A lua não apareceu!
O céu escondeu as constelações!
Sem estrelas nem lua
O uivo não aconteceu
No topo da Serra o silêncio aconteceu
Sem luz, as patas tropeçam nas pedras do trilho
A queda sucede-se uma e outra vez
Uma vez sem dor
outra com mágoa
outra em susto
Sem lua, nem céu estrelado
Cantar liberdade é
vazio? Despropositado?
Enorme desperdício de emissão de sons? Murmúrios???
Sem estrelas nem lua
No cimo de uma Serra (ou aos tropeções por ela abaixo
)
Serenatas não fazem sentido.
Lamúrias, mesmo que num grito baixo, sussurrado.
Se um céu não tiver estrelas e lua
São só sons sem sentimento ou significado
Uivar só faz sentido se a lua brilhar alta,
A noite for escura
E o céu estrelado.
publicado por crowe às 21:08
Open your eyes little girl
Life doesnt wait
Neither does the clock
Open your eyes little girl and
Wake up to the world.
Say good-bye to the dark
Say hello to the light!
publicado por crowe às 22:08
Não quero ser Inverno em ti
Quero ser Verão nos teus braços!
Quero deslizar suave como neve para os teus abraços...
Ser o rasto que deixas neste mundo de acasos...
Ser seda macia e envolvente...
chocolate que te derrete na boca...
Quero ser manhã quente de Verão
cheiro a maresia num jardim florido
Com flores de abc:... poesia!
Não quero ser Inverno em ti
Quero ser Verão!
Quero ser mar e sol
não quero ser chuva e frio!
Se chover ou nevar
se fizer vento ou frio...
Estou aqui...
Numa manhã solarenga
de braços prontos a abraçar.
publicado por crowe às 22:04
Este é um blog em que participo em conjunto com uma pessoa de grande talento e sensibilidade!
Merece uma visita... passem por lá e deixem um comentário!
publicado por crowe às 21:54
andei por ai
em busca de algo
andei no vento
nos seus quatro cantos
passei pelo barlavento
finalmente encontrei
descansava em seu monumento
estava calmo
doce e singelo
nunca vi
algo tão belo
olhei bem lá longe
olhei lá no fundo
perdi-me no azul
perdi-me do mundo
sorriu para mim
e num doce murmurar
disse quem era
disse que era o mar
logo lhe respondi
que era tanta a beleza
já não sabia quem era
já de nada tinha a certeza
estava perdido
mas finalmente
tinha encontrado
cheguei ao mar
estava diferente
olhou-me nos olhos
sorriu novamente
e lá explicou
n sou o mar
sou apenas gente
com o sorriso
sussurou assim
estarei sempre aqui
sempre que for preciso
e sorriu para mim
se perdido estava
mais perdido fiquei
com tanta beleza
que depois me lembrei
adorava ficar
mas tenho de ir
disse adeus ao mar
com beijo me despedi
disse adeus
nossos olhos se cruzaram
perdi-me nos teus
tive q partir
disse adeus
quem sabe um dia
eu possa voltar
quem sabe um dia
te volte a encontrar
@Autor: Passodianisto
publicado por crowe às 10:15
Cumprimento o mundo com um Yawp conspícuo
Que enreda a génese deste meu logro insano
Corro quixotescamente para a rectidão, abomino o oblíquo
Sou trovador desesperado em busca do meu meridiano
Ostento argumentos desde que me vejo neste espelho meu
Onde me miro de tempos a tempos com assaz curiosidade
Rapino a caras estranhas a pergunta Quem sou eu?
E divirto-me a cada dia na senda desta minha verdade
Todos me pintam com cores diferentes das que acho ter
Chamam-me por nomes e epítetos que me dão esperança
Retiro do palco este titerista de emoções que aprendi a ser
E apaziguo-me sentenciando-me com renovada temperança
@autor: Mr. Utopia
publicado por crowe às 10:13
Quero ser mas não me deixam
Quero ir mas não tenho lugar
Quero Gritar mas calaram-me a voz!
Abro os olhos em silêncio,
abro a boca em lamentos,
Eles são mudos!
Apelo à Verdade mas ela
está afónica...
Sento-me numa sala de cinema,
O filme é em tons cinzentos
cinema mudo!
Sem legendas!
Cruel Ironia:
Em ecrã gigante vejo a minha vida...
Falta-lhe o fim...
Falta-lhe o meio...
Mas está cheio de laivos de negro e cinzento...
Ficarei nesta sala,
sentada nesta cadeira e esperarei
Por uma evolução a cores...
publicado por crowe às 21:50
Estou triste!
Padeço de melancolia...
Corro em mim, como se fosse um campo,
uma pradaria de ervas altas,
atrás de uma alegria que não me deixa agarrá-la!
Sinto o sangue em fúrias
Sinto ânsias...
Sinto dor em impaciência...
Sinto um torpor nos pés da vontade
Tropeço, caio...levanto-me e tropeço
não sinto...!!!
Abraço o corpo e não o sinto...
Toda eu e a minha vontade padecemos do mesmo:
Agonia e dormência!
publicado por crowe às 21:36
Boa noite, meu amor!
Dorme agora que a lua chegou
E o sol se pôs!
Dorme, um soninho bom.
Passa a noite em sonhos inocentes,
Fecha os olhinhos e acena à lua!
Em beijinhos e abracinhos
Respira devagarinho
Brincando com mexas de cabelo meu
Balbucia palavrinhas desconexas
Agora que o sono se apoderou de ti
Boa noite, meu amor!
Dorme o teu soninho
Embala o meu, com o sorriso meiguinho
Com os teus suspiros e respiração mansinhos.
Dorme bem pequenino
Amansa o silêncio da noite
E embala-me a mim
num miminho de amor em calma!
Amor poesia
Repousa agora
Amanhã estarei aqui quando cumprimentares o Sol
E disseres adeus à Lua!
publicado por crowe às 12:40
Negro... Negro...Negro!
Céus, almas, consciências:
all black!
All black like the wings of a crowe,
all black like the air you breath
all black like the thoughts on your head
All black like the kisses you gave
like the love you make!
Black... like you're nights full of paison red!
(Tainted minds,
tainted hearts
Tainted spirits)
I've got you tainted on my heart...
But there you are not black...
You're a pale mourning
Wanting, waiting the sun to be full of color!
publicado por crowe às 20:05